quarta-feira, 15 de junho de 2011

O Brasil no Topo?















Pode ser coincidência, claro. Mas como no último post falei justamente sobre o Brasil e seu recente sucesso, ficou irresistível não comentar (ou melhor, replicar) a melhor notícia de hoje: O Risco dos EUA é maior do que o risco Brasil pela primeira vez na História.
Se você é jovem, talvez isso não seja muito claro, mas o risco Brasil (de aplicar o dinheiro aqui e não recebê-lo nunca mais) sempre foi 20 ou 40 vezes maior do que o americano. E de repente o americano ultrapassa o nosso. Alguém pode me beliscar, por favor?
Será que a maré virou mesmo? Será um prenúncio dos próximos anos? Bom, o principal agora é comemorar. Leia a notícia abaixo e vá festejar com os amigos. Um empurrão na auto-estima não faz mal a ninguém:
"Pela primeira vez na história, os investidores enxergam mais risco de calote dos Estados Unidos que do Brasil."
O Credit Default Swap (CDS) de um ano – instrumento de proteção contra o risco de um devedor não cumprir suas obrigações – do Brasil tem sido negociado abaixo do norte-americano.
“Ainda que circunstancial, trata-se de algo inédito na história ou mesmo um fato impensável que pudesse ocorrer em algum momento”, diz o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros.
No dia de ontem, o CDS do Brasil estava em 41,2 pontos-base, enquanto o norte-americano estava em 49,7 pontos.
“As dificuldades enfrentadas pela economia americana e as tensões no Congresso americano em relação ao teto para o endividamento que será atingido em julho geram incertezas nos mercados”, completou Octavio de Barros
(Guilherme Barros, portal IG)

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