A única decisão, a verdadeira questão existencial que temos realmente à nossa frente é: ser Gordo ou Magro. O resto é conjuntural.
Existem, sim, pessoas que nunca vão deixar de ser gordas e outras que nunca vão engordar mais de 1kg. Mas grande maioria das pessoas tem opção, e de fato a maioria das pessoas que conheço já teve uma fase gorda e uma fase magra. Você é o Senhor da Sua Vida! Assuma as rédeas do destino. Decida-se.
Eu sempre estive mais ou menos no meio termo, por isso posso dizer: é uma opção. Se você não se importa, engorda, porque o metabolismo sempre diminui de intensidade. Se você quer se manter em forma, encorpa, ganha massa magra e agilidade.
Aí você vai dizer que existe uma ditadura da magreza. Concordo. O melhor exemplo é a cantora Karen, dos Carpenters, que morreu aos 32 anos de tanto fazer dietas absurdas. Muita gente quer se libertar disso. Mas aí vem o Ronaldo, se aposenta e qual é a primeira coisa que ele faz? Engorda. O que me espantou não foi a barriga, para falar a verdade. Foi uma foto em que ele aparecia com os olhos empapuçados e mortiços, sem nenhuma vitalidade (não é a que está aí embaixo, mas dá uma ideia). Quer dizer que essa é a vantagem de não ser policiado pela balança? Credo.
Inspirado por um exemplo tão dramático, fiz minha escolha. Percebi que ao longo do último ano ganhei 'naturalmente' 3 kilos. Perdê-los passa a ser o grande desafio de 2012. Bem, eu os manterei informado. Mas nunca tive um 'tanquinho' e descobri que quem tem é por motivos genéticos. Sério. Pessoas que acumulam músculos e têm 0,8% de gordura, sem dieta nem nada. Mas não adianta ter raiva deles. Como eu disse, a maioria de nós, mortais, está no meio termo.
Então, já fez sua escolha? Vai perder ou ganhar peso? Corra, que o ano já está passando. Dependendo da sua escolha, ganhar dinheiro, mudar de emprego ou conqusitar um grande amor pode ser mais fácil.
Querido Antonio,
ResponderExcluirAfora as questões conjugais citadas, realmente com mudanças esparsas, a manutenção/perda ou não das libras lipídicas haverá de ser opção, mas paradoxalmente a novo emprego, amor ou sexo, a comida está presente em um período considerável do nosso dia e tornar esses curtos momentos em uma experiência deliciosa "lato sensu" é uma formula incrível de temperar nosso cotidiano pacato. Então amigo, eu não consigo abdicar desse devaneio palatino, so me restando a auto-consciencia e juízo para entrar nesta relação unilateral, sem chefe, amante ou ficante. É o tal equilibrio em tudo: "eu te como, mas tu não podes me embagulhar, se o fizeres um pouco eu aceitarei por conta do prazer promovido", "comer salada também tem prazer dependendo do tempero" (como tudo), "eu te saboreio mas só o nescessário para a satisfação", "doce é um amante de fim de semana com hora marcada" e "dentadas insanas em mac donald e KFC são estratégias químicas artificiais para te dar prazer: não rola! É diferente de filme porno que também é artificial, mas não engorda."
Beijo c saudade.
Caubi, puxa, eu não sabia que você escrevia assim... Gostei! Um texto reflexivo e elaborado... e concordo, claro. Como no Budismo, devemos seguir o 'caminho do meio', essa é a sabedoria. Mas você é dos poucos que pode se dar alguns prazeres até constantes sem pagar caro por isso. Aproveite... como tudo o mais! E volte ao Brasil, de vez em quando ao menos.
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